A BAT Brasil e a FASC – Fundação Albino Souza Cruz oferecem a você a possibilidade de construir uma reserva financeira para ser desfrutada no futuro. Participando do Plano CD – Contribuição Definida seu investimento será formado por meio de contribuições realizadas por você e pela empresa em seu nome. Essa reserva será investida no mercado financeiro ao longo do tempo de acordo com a sua aptidão ao risco (Perfil) e mensalmente sua rentabilidade será incorporada.
Sabemos que temos participantes diferentes entre si, com diferentes idades, motivações, interesses, vivenciando diferentes fases na carreira ou no pós-carreira, acumulando recursos ou em fase de desacumulação e que, portanto, é necessário oferecer diferentes formas de investir no longo prazo.
Por essa razão o Plano CD da FASC oferece Perfis de Investimento, para que você escolha como seus recursos serão investidos e, se necessário, é possível alterar seu Perfil visando adequá-lo ao seu momento de vida, seus objetivos para o futuro e sua tolerância a riscos. A decisão é sua!
Abordaremos aqui importantes aspectos que devem ser considerados para a escolha de seu Perfil de Investimento na FASC. Além disso, é muito importante entender as principais características de cada um dos Perfis oferecidos, bem como responder o Questionário Perfil de Investidor que nada mais é que uma autoavaliação de sua tolerância a risco referente a seus investimentos em geral.
Escolha seu Perfil de Investimento com responsabilidade, uma vez que influenciará diretamente nos rendimentos que irão compor sua reserva no longo prazo.
Antes de realizar qualquer investimento, é importante conhecer quais riscos você estará exposto e o horizonte de tempo que pretende permanecer nesse investimento ou usufruir os seus benefícios.
Quando você investe seu dinheiro, o horizonte de tempo que você tem previsibilidade de utilizar aquele recurso investido pode te ajudar a identificar que tipo de aplicação é a mais adequada.
Investimentos de curto prazo são aqueles em que você irá usar os recursos em menos de um ano, como uma viagem ou a compra de um bem.
Investimentos de médio prazo são aqueles em que você precisará dos recursos em 2 a 5 anos, como a aquisição de um carro ou a reforma de uma casa.
Investimentos de longo prazo são aqueles em que você terá bastante tempo até precisar dos recursos (mais de 5 anos), como a compra da casa própria ou investir na sua aposentadoria na FASC.
Quando falamos de tempo em um plano de previdência, falamos de duas etapas:
Período de acumulação das contribuições ao plano, que na FASC vai desde sua adesão até o momento em que começa a receber o benefício/ aposentadoria.
Período de desacumulação ou recebimento do benefício.
Apesar de o investimento para a aposentadoria ser de longo prazo, cada pessoa pode estar em um momento distinto nessa jornada, e a forma de encarar tais investimentos pode ser diferente. Entenda:
Se uma pessoa ainda tem 10 ou 20 anos até a aposentadoria e opta por um Perfil mais agressivo, caso os recursos passem por momentos de instabilidade (maior volatilidade) e rentabilidade negativa, ainda poderá haver tempo para recuperação antes de começar a receber o benefício.
Caso uma pessoa esteja mais próxima da aposentadoria, como 2 a 5 anos, e opte por um Perfil Agressivo, se neste período ocorrer algum evento negativo, como uma crise econômica, pode ser que não haja tempo hábil para compensar uma possível perda em seus investimentos, e isso será refletido no valor a ser recebido como benefício.
Em resumo, o horizonte de tempo é uma variável relevante nas escolhas de investimento. Em teoria, pode ser prudente adaptar os riscos dos seus investimentos versus o tempo que você tem até alcançar seus objetivos ou usufruir os benefícios. Assim como, se você ainda tem um bom período para chegar a seu objetivo, pode assumir mais riscos em busca de maiores retornos e, quanto mais próximo chegar de sua meta, pode migrar gradativamente para aplicações mais seguras, de forma a proteger o patrimônio já acumulado.
Os Perfis de Investimento são diferentes carteiras de investimentos para aplicar o seu Saldo de Conta no Plano CD. Para compor esses perfis, a FASC utiliza diferentes “modalidades de investimentos” (classes de ativos), como Renda Fixa, Renda Variável etc., que se comportam de maneiras distintas e com diferentes exposições a riscos. O principal objetivo dessa diversificação é ter um portfólio de investimento mais eficiente, ou seja, maximizar o retorno para um grau de risco ao longo do tempo. Antes de falar dos perfis, vamos entender um pouco como cada uma destas classes de ativos funciona.
Na Política de Investimentos são estabelecidas as diretrizes para o funcionamento dos Perfis de Investimento do Plano CD. Este documento é elaborado pela Diretoria Executiva da FASC, aprovado pelo Conselho Deliberativo e submetido no mínimo a revisões anuais que poderão alterar as alocações e a exposição ao risco de cada Perfil.
São investimentos cuja estrutura de remuneração e forma de cálculo são conhecidas no momento da aplicação. De forma resumida, são operações onde uma das partes, o investidor, empresta o dinheiro a outra parte, um emissor, ganhando o direito de receber em uma data determinada o capital investido acrescido de juros. Assim, os ativos de Renda Fixa são títulos de dívida, podem ser títulos de dívida pública ou privada com a remuneração paga em períodos e condições previamente estabelecidos.
Títulos públicos são emitidos quando o governo federal, estadual e municipal precisam de recursos. Para investidores pessoas físicas a aquisição de títulos públicos federais é conhecida como Tesouro Direto. Títulos privados têm como emissor um banco ou uma empresa que precisa de recurso.
Classifica-se os títulos de Renda Fixa (RF) pela forma de pagamento dos juros, Na RF pré-fixada a taxa de juros é definida no momento da operação (exemplo: 6,0% ao ano), já a RF pós-fixada tem a taxa atrelada a algum índice e será conhecida no vencimento do título (exemplo: indexada à taxa Selic) ou RF mista, quando combina elementos pré e pós fixados (exemplo: variação da inflação + 3,0% ao ano).
Muitas pessoas imaginam que os investimentos de Renda Fixa não sofrem oscilações por terem “Fixa” no nome, o que é uma afirmação incorreta. Caso o investidor queira vender o título antes do seu vencimento, estará sujeito ao preço que o mercado oferecer naquele momento. Se as taxas de juros negociadas no mercado forem diferentes das acordadas na compra do título, o investidor que tiver que vender o título antecipadamente poderá não obter a rentabilidade esperada, dependendo das condições do mercado no momento da venda.
Os Fundos Multimercado investem em diversas classes de ativos, tais como Renda Fixa, ações, operações de câmbio, índices de preço e derivativos etc. buscando retornos diferenciados. Nesses fundos, a estratégia é mais relevante do que os tipos de investimento utilizados, visando a captura de oportunidades em outros mercados.
O segmento de Estruturados é uma das modalidades de investimentos previstas na legislação, que inclui Fundos de Investimento Multimercado (FIMs), Fundos de Investimento em Participações (FIPs), entre outros. Esse segmento contribui para a diversificação dos investimentos.
São investimentos cujas condições de período e forma de remuneração não podem ser definidas no momento da aplicação e flutuam conforme o mercado financeiro.
Ao investir em Renda Variável, o investidor não está emprestando dinheiro, mas adquirindo parte de uma empresa, tornando-se sócio dela. Os exemplos mais comuns são as ações de empresas negociadas na bolsa de valores.
O rendimento desse investimento pode ser apurado tanto com uma valorização dessa ação na bolsa quanto com os seus dividendos, isto é, quando os lucros da empresa são distribuídos aos seus acionistas.
Por isso, a volatilidade da Renda Variável tende a ser maior que a de investimentos de Renda Fixa, pois os preços das ações variam pelos mais diversos fatores, sejam eles mais gerais, tais como condições econômicas do país ou mais específicos, como a entrada de um novo concorrente da empresa no mercado. Apesar do potencial de valorização desses ativos ser, teoricamente, ilimitado, estão sujeitos a condições que podem resultar em variações de rentabilidade, tanto positivas quanto negativas, o que pode gerar volatilidade, principalmente em prazos mais curtos.
São investimentos em diversas classes de ativos (tais como Renda Fixa e Renda Variável) negociadas em países estrangeiros. Nesse caso, o risco de variação é impactado, principalmente, pelas condições econômicas e o preço dos ativos dos países sede dos investimentos, estando sujeitos, eventualmente, ao impacto da variação cambial, caso não tenham hedge cambial (proteção contra desvalorização cambial).
O principal objetivo é a diversificação dos investimentos por meio de alocação em segmentos de mercado e em empresas globais cujas ações não são negociadas no Brasil.
São os indicadores de performance que cada investimento ou fundo busca acompanhar.
Cada tipo de investimento tem o seu próprio índice. Veja, abaixo, os principais:
São títulos de emissão das instituições financeiras utilizados como referência para o “custo do dinheiro”. O CDI costuma estar sempre muito próximo à taxa Selic.
O IMA é uma família de índices de Renda Fixa, que representa a evolução da carteira de Títulos Públicos Federais a preços de mercado. É representado pelo IMAGeral e por outros 4 subíndices, que são classificados de acordo com o indexador de cada título.
Os subíndices são o IMA-S - inclui títulos pós-fixados pela taxa Selic, o IMA-B5 - inclui títulos indexados ao IPCA com vencimento até 5 anos, e o IMA-B5+, inclui títulos indexados ao IPCA com vencimento acima de 5 anos.
Índice que compreende uma carteira teórica composta pelas 100 empresas, em ordem decrescente de liquidez, com o maior índice de negociabilidade nos últimos doze meses. Esse índice, assim como o Ibovespa, tem o objetivo de representar, de certa forma, a evolução de diversos setores da economia doméstica.
Índice que mede desempenho do mercado de ações representando uma coleção de 1603 ações globais de todos os mercados desenvolvidos do mundo, destinado a representar uma ampla seção transversal dos mercados globais.
O Plano CD oferece quatro Perfis de Investimentos, diferenciados pelo grau de risco em suas aplicações. Você pode escolher o perfil que estiver mais compatível aos seus objetivos e expectativas de retorno.
risco
Neste Perfil, os investimentos são feitos em títulos de Renda Fixa pós-fixados emitidos pelo Governo Federal, atrelados à taxa Selic. Este Perfil tem baixíssima chance de ter retornos negativos. Em períodos mais longos, a rentabilidade tende a ser menor que a dos demais Perfis, pois é proporcional ao risco assumido, que também é baixo.
É recomendado para quem tem baixíssima tolerância a riscos e prioriza baixa volatilidade em seus investimentos. Tem como principal objetivo tão somente a preservação do capital investido.
risco
O objetivo deste Perfil é equilibrar baixa tolerância a risco com a possibilidade de ganhos superiores à taxa básica de juros (Selic). A estratégia possui no mínimo 83% em ativos em Renda Fixa conjugada, assim pode ter um pequeno percentual em Renda Variável, multimercados e investimentos no exterior.
Essa diversificação, ainda que bastante limitada, tende a melhorar a rentabilidade da carteira desse Perfil ao longo do tempo, mantendo um risco considerado baixo, porém nessa pequena parcela de diversificação podem ocorrer oscilações.
É indicado para quem pode tolerar um grau baixo de volatilidade em seu patrimônio para tentar usufruir rentabilidades um pouco mais atrativas.
risco
Este Perfil é formado por uma diversificação média de ativos visando a capitalizar uma rentabilidade maior que os perfis conservadores ao longo do tempo, porém exposto a certos riscos de perdas financeiras. Esse Perfil tem no mínimo 65% em investimentos em Renda Fixa e 2% em Renda Variável (bolsa). Além de aplicar em Renda Variável (bolsa) pode também incluir investimentos em multimercados e no exterior. Como mencionado, a parcela diversificada está sujeita às oscilações trazidas por mudanças nos cenários e mercados.
É recomendado para participantes com tolerância média a risco, que consigam lidar com uma maior exposição a riscos e oscilações no curto prazo em busca de melhores retornos em prazos mais longos.
risco
Este Perfil é o de maior diversificação, contudo terá no mínimo 45% em Renda Fixa e 12,5% em Renda Variável (bolsa). Podem também compor a estratégia os fundos multimercados e investimentos no exterior. Os participantes que escolherem esse Perfil devem ter como objetivo uma rentabilidade superior no longo prazo, porém sujeito às oscilações do mercado financeiro, o que pode ocasionar tanto perdas e ganhos mais significativos no médio e longo prazos.
É indicado para quem tem maior tolerância a risco e às oscilações do mercado financeiro visando maiores retornos em prazos mais longos.
Você escolhe seu Perfil ao aderir à FASC e pode alterá-lo semestralmente, nos meses de
maio e novembro de cada ano, com vigência em julho e janeiro respectivamente. Para tanto:
* Este questionário é baseado em perfis com a classificação de risco adotada pelo mercado, cujo objetivo é auxiliá-lo no autoconhecimento e não apontar qual Perfil de Investimento você deve escolher.
O valor de seu Saldo Total será alocado no Perfil escolhido, isto é, os seus saldos da
conta de Participante e da Patrocinadora, os quais serão atualizados mensalmente,
considerando a rentabilidade das aplicações do Perfil escolhido.
Vale lembrar que os participantes que aderem à FASC e não efetivam a sua opção de
Perfil têm seus recursos alocados no Perfil Super Conservador, conforme Regulamento
dos Perfis de Investimento do Plano CD, aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Agora você já sabe que escolher o Perfil de Investimento FASC adequado às suas necessidades é uma tarefa que demanda muita reflexão. Para tal, há variáveis importantes a serem consideradas como: seus objetivos de curto, médio ou longo prazo; seu momento de vida profissional e pessoal; o tempo para manter ou usufruir esse investimento, e sua tolerância a riscos ou sua tranquilidade e equilíbrio para viver com as oscilações normais de rentabilidade no mercado financeiro. Escolher um Perfil que esteja alinhado à sua
realidade e aos seus objetivos é o mais importante.
E este é apenas o primeiro passo. Lembre-se de que você é o protagonista do seu futuro, é o responsável por manter seu Perfil alinhado com seu planejamento e objetivos.
É possível que seu Perfil mude com o tempo devido a diversos fatores esperados e inesperados que podem acontecer ao longo de sua vida. Por isso, é importante que você acompanhe regularmente seus investimentos e avalie se o Perfil escolhido continua aderente ao seu planejamento de longo prazo.
Que tipo de investidor você é? Arrojado e disposto a tomar riscos, mais conservador, ou prefere uma abordagem moderada?
O questionário é uma ferramenta de autoavaliação para que você possa entender melhor o seu perfil de investidor. No entanto, destacamos que essa ferramenta serve apenas como auxílio, e quaisquer mudanças devem ser analisadas objetivamente.
Você escolhe o seu Perfil ao aderir à FASC e, caso desejar, pode alterar nas janelas semestrais, nos meses de maio e novembro de cada ano, com vigência em julho e janeiro respectivamente.
Consulte o passo a passo para saber mais sobre como fazer a escolha ou alteração do seu perfil.